Dançando ao compasso da chuva
Quase deixei de respirar
Te vendo banhar com as lagrimas do céu
Umedecendo teu corpo
Tu alimentas um pouco mais minha loucura
Fizeste despertar esse louco frenesi
que confunde minha mente
Não necessitava te tocar
Minha imaginação se encarregou dos demais atos
Mas tinhas que aproximar-te de mim
Com teu corpo molhado
Manipulaste o tempo, deixava de chover
Cada passo que davas,
era um passo até o prazer mais sublime
Só te excitaste ao tocar minha pele na tua
Depois te distanciaste lenta e sensualmente
Provocando a incitação mais inevitável
Algo fora de toda razão
E terminei nú como tu
O fizeste outra vez, a chuva começou a cair
E embaixo deste torrencial desejo
Me entreguei a tua egoísta satisfação
Me deixaste quando quiseste
Me converteste em teu servo dócil
Não fui eu quem te pegou
Por isso agora sou teu
E sempre o serei ante tua nudez sob a chuva
el poeta del silencio
(Tradução Mário Faccioni)
Nenhum comentário:
Postar um comentário