"...O silêncio do quarto
foi rompido por um repentino estrondo
de trovoada lá fora.
Lentamente,
as nuvens cinzentas no céu
abriram suas comportas
e uma chuva fina passou a cair
começou discreta e gentil,
acariciando o ar quente com erotismo,
lambendo os lados dos prédios,
pingando sobre a relva,
beijando todos os recantos
escuros da noite.
Era uma chuva quente,
leviana e sensual,
escorrendo devagar, muito devagar,
até que o ritmo se acelerou
uma tempestade impetuosa,
feroz e exigente
uma batida orgíaca
num ritmo firme e selvagem,
martelando com força cada vez maior,
mais e mais depressa,
até finalmente explodir
numa sucessão de trovoadas.
E, de repente,
tão depressa quanto se iniciara,
a tempestade acabou..."
(Sidney Sheldon)
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